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Cinema/Berlinale

Tropa de Elite 2 é bem recebido no Festival de Cinema de Berlim

Depois de ter conquistado o Urso de Ouro há três anos com o primeiro filme da série, o diretor José Padilha voltou ao Festival de Berlin, onde apresentou nesta sexta-feira Tropa de Elite 2. A produção, exibida fora de competição na mostra paralela Panorama, foi bem recebida pelo público. Padilha aproveitou para criticar o apoio de Lula ao regime iraniano.

Tropa de Elite 2 estreia no Festival de Cinema de Berlim.
Tropa de Elite 2 estreia no Festival de Cinema de Berlim. Reuters
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Márcio Damasceno, correspondente da RFI em Berlim

Tropa de Elite 2, o filme de maior sucesso da história do cinema brasileiro, estreiou nesta sexta-feira no Festival de Cinema de Berlim, ainda que fora da competição, na mostra paralela Panorama. A produção está sendo bem recebida pela crítica alemã e alguns veículos da imprensa local afirmaram que o filme deveria estar na competição oficial.

O diretor José Padilha volta a Berlim após ter conquistado o Urso de Ouro há três anos, com Tropa de Elite, e ter participado do festival em 2009, apresentando o documentário Garapa. Lembrando as atuais mudanças no mundo árabe, Padilha aproveitou a entrevista coletiva para criticar o governo Lula por ter apoiado o regime iraniano.

Críticas ao governo

Padilha lembrou do cineasta iraniano Jafar Panahi, membro do júri do festival de Berlim, que está preso no Irã, onde foi condenado a seis anos de prisão, e que não pode vir a Alemanha. Falando em inglês para os jornalistas internacionais, o cineasta brasileiro disse ser uma vergonha que o governo Lula tenha apoiado o regime iraniano.

“Eu tenho muita vergonha. Vamos ter uma passeata hoje e estaremos lá para nos solidarizar com o diretor iraniano. Tenho vergonha que Lula tenha ficado do lado de Ahmadinejad, o que é indesculpável", disse Padilha. "As pessoas argumentam que ele não sabia, que ele é ignorante do que acontece fora do Brasil. Mas ele tem assessores que sabem muito bem que ele jamais deveria ter dado apoio a Ahmadinejad se quisesse ser lembrado como um humanista e como um democrata. Eu tenho vergonha de o governo brasileiro ter apoiado Ahmadinejad”, comentou o cineasta.
 

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