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Aids/prevenção

Especialistas dos EUA pedem adoção de droga preventiva contra Aids

Consultores sanitários dos Estados Unidos recomendaram nesta quinta-feira a adoção da droga Truvada como a primeira pílula preventiva contra a Aids. Atualmente o Truvada está disponível para soropositivos em combinação com outras drogas antirretrovirais.

Em 2009, 33,4 milhões de pessoas estavam infectadas com o vírus da Aids, segundo a OMS.
Em 2009, 33,4 milhões de pessoas estavam infectadas com o vírus da Aids, segundo a OMS. Reuters
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A Food and Drug Administration (FDA), agência que regulamenta alimentos e medicamentos nos EUA, não é obrigada a seguir, mas geralmente acata as recomendações do Comitê de Aconselhamento de Drogas Antirretrovirais. A empresa farmacêutica Gilead Sciences, da Califórnia, já apresentou solicitação para poder comercializar o Truvada com objetivos de prevenção.

Resultados de estudos publicados em 2010 mostraram que a droga ajudou a repelir o HIV em homens homossexuais que adotam comportamentos de risco de 44% para quase 73%. O medicamento Truvada pode ser usada por homens homossexuais HIV-negativos e por cônjuges não-infectados cujos parceiros têm Aids.

Os dados vêm de pesquisas realizadas entre julho de 2007 e dezembro de 2009 em seis países: Brasil, Equador, Peru, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos.

As críticas contra o medicamento vão para o preço e o risco de que ele possa estimular comportamentos de risco. O tratamento pode custar até 14 mil dólares, quase 20 mil reais, por ano. Especialistas observam também que os testes clínicos não refletem o mundo real e que isso poderia levar ao aumento de relações sexuais sem proteção e, consequentemente, em mais casos de contaminação de Aids.
 

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