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Cabo Verde

Banco Mundial ajuda Cabo Verde na compra de barcos

O Banco Mundial vai financiar Cabo Verde com 15 milhões de euros para compra de barcos que vão ser utilizados no transporte de passageiros e cargas interilhas. O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, afirma que esta ajuda vai garantir o nível de qualidade dos transportes marítimos em Cabo Verde.

CV Interilhas.
CV Interilhas. © Cortesia cvinterilhas.cv
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Após a assinatura do aditamento ao contrato de concessão entre o governo e a CV Interilhas, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças e do Fomento Empresarial,  Olavo Correia anunciou que o governo conta com o financiamento de 15 milhões de euros do Banco Mundial para a compra de barcos e introduzir melhorias no serviço de transportes marítimos interilhas.

"Nós temos o compromisso do nosso parceiro financeiro, o Banco Mundial, em aportar até 15 milhões de Euros de ajuda orçamental directa para o governo através do Ministério do Mar e do Ministério das Finanças, porque o problema que se põe aqui não é ter só barcos. O compromisso não é com barcos, é através de barcos atingir o nível de serviço e garantir o nível de qualidade ao nível dos transportes marítimos em Cabo Verde enquanto serviço público universal para todas as ilhas de Cabo Verde, com previsibilidade, com regularidade, com eficiência e com sustentabilidade" disse o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.

Com o aditamento ao Contrato de Concessão do serviço público de transporte marítimo de passageiros e carga inter-ilhas ficam garantidos  rotas e horários fixos. E, ainda, viajar de navio  em Cabo Verde fica mais caro 20% para nacionais e 80% para os cidadãos não residentes. O que tem suscitado muitas reações de passageiros, da  associação de defesa do consumidor e dos partidos da oposição a considerarem o momento inoportuno para aumento dos transportes marítimos.

O Presidente da República, José Maria Neves, a partir de Portugal, onde se encontrava até ontem em visita, disse que não conhece o aditamento ao contrato de concessão, por isso, a partida não pode concordar com o aumento nas tarifas dos transportes marítimos em Cabo Verde.

“Ninguém concorda a vista desarmada com o aumento das tarifas dos transportes marítimos interilhas, quando nós precisamos de melhorar a conectividade entre as ilhas” disse o chefe de estado cabo-verdiano, em Portugal, antes de viajar para Angola, onde participa, hoje, como convidado especial, na primeira edição dos Prémios Forbes Responsabilidade Social, numa gala que vai decorrer sob o lema “Celebrar a Paz, Apoiar a Sociedade, Investir com Justiça”.

A CV Interilhas, liderada (51%) pela portuguesa Transinsular (Grupo ETE)  e  11 armadores cabo-verdianos (49%) detém desde agosto de 2019 a concessão do serviço público de transporte marítimo interilhas de passageiros e carga, por 20 anos e após concurso público internacional. Entretanto, foi realizada uma revisão do contrato, após críticas de parte a parte ao modelo vigente e serviço prestado.

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