PR cabo-verdiano visita Fajã d'Água após derrocada de rocha que isolou população
O Presidente Cabo-Verdiano, José Maria Neves esteve na ilha Brava para averiguar no terreno a dramática situação da população da localidade Fajã d'Água, de quase completo isolamento, face à derrocada de rochas no sábado passado que cortou a única da via de acesso à zona.
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Uma semana depois da queda de rochas que cortou a estrada de acesso a localidade de Fajã d'Água, na ilha Brava, o chefe de Estado, José Maria Neves, esteve no local e afirmou que os danos provocados pela derrocada em Fajã d’Água são elevadíssimos e que há muito trabalho a fazer para garantir a passagem por aquela via construída no tempo colonial.
“Os danos são avultadíssimos e exigem muito trabalho, um trabalho ciclópico, para se garantir que haja passagem por esta via. Constatamos que tem a ver com a morfologia da ilha. É preciso reconhecer todo o esforço que o governo tem feito para gerir e garantir a manutenção dessa estrada, mas apesar de obras de manutenção, a via é extremamente perigosa e há condições precárias de navegabilidade” disse o Presidente Cabo-Verdiano.
José Maria Neves que disse ainda que a população de Fajã d'Água na Brava precisa de respostas urgentes e duradouras para o acesso àquela localidade, afirmou que o governo já identificou uma solução alternativa e duradoura para o acesso à Fajã d'Água, pela costa, ligando a localidade de Esparadinha a Paial, mas o presidente da República reconheceu que a construção de uma estrada alternativa vai exigir avultados recursos financeiros e a tal solução duradoura demanda algum tempo.
Por outro lado, o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica garantiu que a ondulação sísmica que se verificou na ilha Brava na última semana nada teve nada a ver com a derrocada da rocha que deixou a comunidade de Fajã d’Água isolada.
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