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#Cabo Verde

OIM vai apoiar na assistência aos 90 migrantes resgatados na Boa Vista

Noventa migrantes africanos resgatados na ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, vão ser repatriados em breve. Organização Internacional para as Migrações vai apoiar na assistência humanitária.

Ilha da Boa Vista, Cabo Verde.
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde. © lusa
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Nos próximos dias, os 90 migrantes que deram à costa na ilha da Boa Vista vão começar a ser repatriados para o país de onde partiram. As autoridades cabo-verdianas têm estado a mobilizar ajudas internacionais para lidar com esse fenómeno.

Em conversa com a RFI, a presidente da Alta Autoridade Nacional para a Imigração (AAI), Carmem Barros Furtado, explicou que Cabo Verde ainda não tem um quadro e um mecanismo de coordenação nacional nos casos de emergência humanitária em termos de mobilidade e migrações internacionais. Por isso, no primeiro momento, as despesas com a assistência humanitária foram assumidas pela autarquia local, mas depois houve uma grande onda de solidariedade de ONGs, instituições e empresas. 

Carmem Barros Furtado adiantou que a Organização Internacional para as Migrações (OIM) já disponibilizou apoio.

Nós submetemos uma solicitação à OIM que prontamente respondeu e comunicou um donativo à volta de 15.000 dólares. Nós estamos na Boa Vista desde terça-feira, 24 de Janeiro, e temos estado com a Câmara Municipal e a Organização Internacional para as Migrações também veio para efectivar esse apoio.

O governo anunciou que os 90 migrantes, que teriam partido do Senegal, vão ser repatriados o mais breve possível em voos especiais do Senegal. A presidente da Alta Autoridade Nacional para a Imigração explicou que este dossier de repatriamento, que está com o ministério dos Negócios Estrangeiros, vai depender muito das negociações em curso.

“Isto depende também da forma como a negociação é conduzida, como é assumida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros. Quando estiverem concluídas as negociações saberemos efectivamente se retornarão todos ou se será faseado. Isso depende da negociação.”

Segundo o levantamento feito pela Câmara da Boa Vista, contam-se entre os migrantes 56 senegaleses, 26 nacionais da Gâmbia, cinco da Guiné-Bissau, um da Serra Leoa, um da Guiné-Conacri e um do Mali.

 

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