Governo avança com atribuição de nacionalidade a descendentes de cabo-verdianos
O Governo de Cabo Verde avança com atribuição de nacionalidade aos descendentes de cabo-verdianos residentes nos países africanos. O processo é gratuito e decorre até 31 de Dezembro de 2023.
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Para acompanhar o processo de atribuição de nacionalidade aos descendentes de cabo-verdianos nos países africanos, o executivo de Ulisses Correia e Silva criou uma Comissão Técnica Interministerial integrada pelos membros do Governo responsáveis pelas pastas das Comunidades, Justiça, Negócios Estrangeiros e Administração Interna.
De acordo com o ministro das Comunidades, Jorge Santos, o processo vem responder a uma reivindicação dos emigrantes cabo-verdianos em vários países do continente africano.
“Esta é uma resposta a uma antiga exigência dos cabo-verdianos que vivem em países como São Tomé e Príncipe, onde temos uma comunidade que começou a formar-se a partir dos anos 40, mas também na Guiné-Bissau, onde recentemente visitamos a vasta comunidade, Angola, Costa do Marfim, Libéria, Gabão, Moçambique e outros países que também acolhem cabo-verdianos.
Só em Abidjan, Costa do Marfim, vamos começar a trabalhar com perto de 200 famílias e cada família tem avó, pai, muitas vezes tem filhos e netos. Portanto vamos encontrando os descendentes” afirmou o ministro das Comunidades, Jorge Santos, em declarações à imprensa, à margem de uma reunião da Comissão Técnica Interministerial para atribuição de nacionalidade aos descendentes de cabo-verdianos que actualmente residem nos países do continente africano.
O processo que é gratuito inicia a partir da capital da Costa do Marfim e decorre até 31 de Dezembro de 2023.
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