PAM volta a Cabo Verde para financiar alimentação escolar
O Programa Alimentar Mundial voltou a Cabo Verde para financiar o programa nacional de alimentação escolar. Um protocolo de cooperação de 1,5 milhões de dólares para fazer face à crise económica provocada pela Covid-19 e agravada pela guerra na Ucrânia.
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O regresso do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas a Cabo Verde foi marcado pela assinatura de um protocolo de cooperação com o Governo, orçado em 1,5 milhões de dólares.
O ministro cabo-verdiano da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, destacou a importância do financiamento obtido que permite reforçar o programa alimentar escolar no país, já que vai garantir alimentação a cerca de 90 mil alunos em 788 escolas.
“Não tivemos hesitação nenhuma em dizer que a alimentação escolar é importante, porque visa uma camada vulnerável que são as crianças em processo de aprendizagem e que alimentando melhor, reforçando as cantinas escolares, estaríamos a atingir pouco mais de 20% da nossa população. É uma medida muito concreta, os resultados estão à vista, os produtos começaram a chegar a Cabo Verde e começaram a serem inclusive utilizados”, disse o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva
O apoio do PAM ao programa nacional de cantinas escolares foi iniciado em 1979 e terminado em 2010, quando Cabo Verde transitou para o grupo de países de rendimento médio. Doze anos depois regressa ao arquipélago para o reforço das medidas empreendidas pelo Governo, com vista ao incremento da segurança alimentar e nutricional no país.
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