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CPLP

CPLP: Cabo Verde deixa presidência com acordo de mobilidade pronto a assinar

O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, afirma deixar a presidência rotativa da CPLP com a organização de "boa saúde", aos 25 anos de vida, e virada para as pessoas, face à perspectiva de aprovação de uma convenção sobre mobilidade interna.

Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo verde
Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo verde © lusa
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Em declarações recolhidas pela agência Lusa, o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca fez um balanço positivo da presidência do seu país, destacando um dos pontos fulcrais, a convenção de mobilidade interna que está prestes a ser aprovada.

A XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai decorrer no dia 17 de Julho de 2021, em Luanda, Angola, sob o lema “Construir e Fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”. A presidência rotativa da organização passa de Cabo Verde para Angola.

Angola vai assumir o exercício da Presidência da CPLP nesta cimeira, durante o período de dois anos. A anteceder a XIII Conferência de Chefes de Estado e de governo da CPLP.

Durante a presidência cabo-verdiana, Jorge Carlos Fonseca, sublinhou que o mais importante foi “a preocupação de fortalecer a comunidade sobretudo através da aproximação entre os povos, e por isso o slogan da nossa presidência era ‘as pessoas, a cultura e os oceanos’. E para que a comunidade se transformasse numa comunidade de pessoas e de povos, tínhamos que procurar os melhores caminhos para que houvesse mobilidade no seio da comunidade”.

A cimeira marca o fim da presidência cabo-verdiana da organização e Jorge Carlos Fonseca sublinhou que este acordo de mobilidade interna, preparado ao longo dos últimos três anos é a grande marca que o arquipélago deixa. O projecto de convenção de mobilidade pronto para ser assinado pelos chefes de Estado e de governo a CPLP.

“É um salto enorme na CPLP. Isto é, pela primeira vez temos a possibilidade de nove países dessa comunidade assinarem um acordo de mobilidade, o que quer dizer que esse é um instrumento que vai permitir fazer tudo o resto: Aproximar os empresários, os agentes desportivos, agentes culturais, os bens culturais, os universitários, os estudantes, os professores, os jornalistas. Esse era para nós o pressuposto estratégico, transformar a comunidade numa comunidade de cidadãos”, apontou o Presidente cabo-verdiano.

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