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Cabo Verde/Covid-19/Vacinas

Cabo Verde vai receber 108.000 doses da vacina AstraZeneka e 5.850 doses da Pfizer

No âmbito da iniciativa COVAX, Cabo Verde vai receber nos próximos dias 5.850 doses da Pfizer/BionNTech e em finais de março ou abril 108.000 doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que ainda está em processo de autorização, afirmou esta segunda-feira, 8 de fevereiro, em conferência de imprensa o Director nacional de saúde, Jorge Noel Barreto.

Cabo Verde vai receber nos próximos dias 5.850 dose da Pfizer/BioNTech e até abril 108.000 doses de vacina da AstraZenaca/Oxford.
Cabo Verde vai receber nos próximos dias 5.850 dose da Pfizer/BioNTech e até abril 108.000 doses de vacina da AstraZenaca/Oxford. Jack Guez AFP
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Em declarações à rádio pública cabo-verdiana, o director nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto, disse que num primeiro momento os profissionais de saúde na linha da frente de combate à Covid-19  vão ser vacinados, mas o país continua a trabalhar para receber mais vacinas.

“O país tem estado a trabalhar no sentido de ter acesso às vacinas...este é um processo contínuo, serão provavelmente as primeiras doses de vacinas que vamos receber e na sequência as outras doses vão chegando, à semelhança do que acontece em outras partes do mundo. Os grupos prioritários vão sendo vacinados à medida que as vacinas vão estando disponíveis” disse o director nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto.

O director nacional da Saúde disse ainda, que o governo vai confirmar com a iniciativa COVAX se será possível obter mais doses de vacinas nesta primeira  fase.

O governo já anunciou que tem 15 milhões de dólares garantidos para implementar o plano de vacinação contra a Covid-19, que vai cobrir na primeira fase 95% da população de risco.

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Odair Santos, correspondente em Cabo Verde 8/02/2021

As autoridades de saúde de Cabo Verde ainda não têm disponível a sequenciação do vírus SARS-CoV-2 presente no país e o sequenciador, adquirido no início de janeiro, ainda não está a funcionar, o que obrigou o Instituto Nacional de Saúde Pública a recorrer a parceiros estrangeiros para fazer a sequenciação do vírus, pois sem ela não é possível saber qual a estirpe que circula no país.

O Director Nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, não afasta a possibilidade de alguma variante já estar presente no país embora saliente que os dados “não nos dão informação suficiente, para nos fazer dizer que já há algo diferente...pelas informações que temos o INSP já enviou algumas amostras e está a aguardar os resultados”, disse Jorge Barreto esta segunda-feira, 8 de fevereiro em conferência de imprensa.

A informação que eu tenho é que já existe o sequenciador, mas é preciso que os técnicos tenham formação na realização dessas análises. E, das informações que eu tenho, o INSP já está a trabalhar nesse sentido. Enquanto isso o INSP tem os seus parceiros e poderá utilizar esta via para termos alguma informação”, acrescentou.

"Entretanto, teremos que avançar com as formações que serão necessárias, preparar toda a logística de distribuição, porque como sabem a vacina da Pfizer é uma vacina que tem que ficar armazenadas em temperaturas bastante negativas, mas há um período de utilização em que podemos armazená-la em temperaturas positivas de 2 a 8 graus. Esse período é de cinco dias. Temos de estar devidamente preparados e organizados em termos de logística, para que ao retirar a vacina da temperatura muito fria, seja utilizada nesse período”, explicou.

O país, prosseguiu, "poderá vir a organizar a vacinação por sítios e talvez todos ao mesmo tempo. Quanto à vacina da AstraZeneca, que ainda está em processo de autorização, Jorge Barreto afirmou que poderá chegar ao país em finais de Março ou princípios de Abril".

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 14.451 casos da doença desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Segundo os dados do site Worldometer, o arquipélago registou até 8 de fevereiro 136 óbitos, 14.451 casos acumulados, 560 activos da doença e 14.451 considerados recuperados, enquanto dois infectados estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.

A pandemia da Covid-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões infecções, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 

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