São-tomenses retidas em Cabo Verde
Seis mulheres são tomenses estão retidas na ilha do Sal, em Cabo Verde, devido ao encerramento das fronteiras, na sequência da pandemia da covid-19. As cidadãs pedem ajuda às autoridades de São Tomé para regressarem ao país.
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As empresárias, que vieram ao país por uma semana, estão a enfrentar muitas dificuldades financeiras e não tem recursos para se manter em Cabo Verde.
Em declarações à rádio pública cabo verdiana, Eurídice Ventura e Carla Fonseca, representantes do grupo de mulheres, relataram que inicialmente receberam apoio da embaixada de São Tomé, mas agora contam apenas com a solidariedade da Câmara Municipal do Sal.
As duas mulheres pedem a governo de Cabo Verde que interceda junto das autoridades de São Tomé para que possam regressar ao seu país.
“Eu, pessoalmente, liguei para a nossa ministra dos Negócios Estrangeiros, três vezes. Primeira vez, ela falou comigo e disse que ia falar com o embaixador para ver se resolvia as coisas. Isso já foi há uma semana e até agora nada. Voltamos a ligar, mas ela não atende, por isso, pedimos ao governo de Cabo Verde para contactar as autoridades de São Tomé e Príncipe, porque o que mais quero é ir embora”, explicou Eurídice Ventura.
Para além do grupo de mulheres são-tomenses, outros cidadãos de nacionalidade espanhola, italiana e cabo-verdianos, residentes na Europa, estão retidos em diferentes pontos do país.
Estes cidadãos têm pedido ao governo ajudas para o repatriamento, mas continuem sem ter uma resposta das autoridades. Cabo Verde anunciou a abertura das fronteiras aéreas no próximo mês de Agosto.
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