Último dia da greve geral da polícia cabo-verdiana
No último de três dias de greve da Polícia Cabo-verdiana, o Sindicato Nacional da Polícia reafirma que a adesão à greve tem sido de 99 por cento, enquanto a direcção da Polícia Nacional diz que adesão à paralisação da Polícia Nacional, em todo o arquipélago não ultrapassa os 40%, visto que os efectivos da Polícia Marítima não estão participar da greve.
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O presidente do Sindicato Nacional da Policia, José Barbosa, que promete fazer um balanço da primeira greve da Polícia em Cabo Verde, no próximo Sábado, afirmou hoje que, durante a greve, em nenhum momento o Ministério da Administração Interna mostrou abertura no sentido de interromper a greve.
José Barbosa disse que se utilizaram muitos truques políticos nesses dias da greve geral da Policia Nacional.
Os profissionais em protesto prometem continuar a lutar até que as suas reivindicações sejam atendidas.
O Governo garante que não está em condições de conceder e suportar novos reajustes salariais em 2018. Em comunicado, o Executivo explica que, considerando os esforços orçamentais e financeiros feitos em 2016 e 2017 - com o nivelamento salarial, com a resolução de pendentes e progressões e promoções, e com o impacto com o recrutamento de mais 240 efectivos da Polícia Nacional, que se vai sentir em 2018 - não estão em condições de conceder e suportar novos reajustes salariais em 2018, resultantes de nova actualização do índice 100.
Oiça aqui a crónica do correspondente da RFI em Cabo Verde, Odair Santos
Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde
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