Cabo Verde: D. Ildo Fortes "dinheiro não é um fim em si"
Dom Ildo Fortes, bispo da Diocese do Mindelo afirma neste Dia do Trabalhador que à luz do evangelho o "dinheiro não deve ser um fim em si" e apela a relações laborais mais humanizadas.
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Dom Ildo Fortes, bispo da Diocese do Mindelo, falou a imprensa, à margem de uma conferência promovida, na ilha de São Vicente, pela Associação de Gestores, Empresários e Profissionais Católicos de Cabo Verde.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde
D. Ildo Fortes, disse "quando um cristão leva para a vida os valores do evangelho, obviamente tudo o que faz seja no âmbito empresarial, seja no âmbito político, onde quer que seja, terá atitudes humanas e humanizantes...as empresas não existem para dar lucros, o dinheiro não deve ser um fim em si, está mais do que provado que as grandes empresas ou as empresas onde [os trabalhadores] vivem felizes e realizados são aquelas que envolvem as pessoas, aliás todos são chamados a colaborar de uma forma ou de outra no andamento, ou no crescimento da empresa".
Sindicatos
Neste Dia Internacional do Trabalhador, os líderes sindicais dizem que de uma forma geral a lei laboral em Cabo Verde, é respeitada mas queixam-se do que consideram ser o uso excessivo da requisição civil.
Os sindicatos também chamam atenção do executivo para trabalhar no sentido de repor o poder de compra dos trabalhadores.
Por sua vez, o Ministério da Justiça e do Trabalho anunciou hoje através da ministra Janine Lélis, que pretende apresentar ao Conselho de Ministros ainda este mês, para discussão e aprovação, as propostas de dois ante-projectos para cumprir a regulamentação ainda em falta do Código Laboral, pois foram criadas as figuras do "teletrabalho" e as "empresas de trabalho temporário", destinados a dinamizar o sector privado.
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