Confederação sindical cabo verdiana denuncia condições laborais em África
A Confederação Cabo Verdiana dos Sindicatos Livres(CCSL) considera que as condições laborais à que são submetidos os trabalhadores do continente africano são indignas, se compararmos à outras regiões do mundo.
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No momento em que dirigentes da Confederação Sindical Internacional – Região Africana (CSI-África) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) encontram-se no arquipélago a ministrar uma formação para advogados das organizações sindicais lusófonas, a Confederação Cabo-Verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL) denuncia as condições laborais dos trabalhadores africanos.
O presidente da CCSL, José Manuel Vaz, disse em conferência de imprensa, que as condições de trabalho em África são as mais indignas do mundo.
José Manuel Vaz chamou a atenção para o facto de que uma grande franja dos trabalhadores africanos prestam mais de 60 a 80 horas de serviço semanal, o que "não está de acordo com as práticas da OIT". Em, Cabo Verde se as alterações do Código Laboral aprovadas recentemente entrarem em vigor, em Outubro próximo, o país vai ser confrontado com uma situação idêntica . Perante o problema , a CCSL apela ao novo governo para revogar as alterações ao Código Laboral e propõe o reforço da presença da OIT no arquipélago.
José Manuel Vaz frisou também que na maioria dos países africanos,, os trabalhadores que desempenham funções sindicais , são frequentemente objecto de perseguições. No caso específico de Cabo Verde que também enfrenta os mesmos problemas, a situação regista contudo uma ligeira melhoria, de acordo com o presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres.
O nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos , com outros pormenores:
Correspondência Cabo Verde. Odair Santos
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