Greve de cinco dias dos funcionários das alfândegas de Cabo Verde
A greve de cinco dias iniciada hoje pelos funcionários das alfândegas e da direcção geral de contribuições e impostos de Cabo Verde tem como objectivo exigir do ministério das finanças novo estatuto, mas, sobretudo, uma revisão da carreira alfandegária, que lhes garanta maior segurança, promoção e progressão no emprego.
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Esta é a segunda vez, neste ano, que os trabalhadores vão à greve e Domingos Barbosa do Sindicato Nacional Democrático dos Trabalhadores da Administração Pública disse à radio pública, que os funcionários foram obrigados a iniciar a greve de cinco dias até sexta-feira.
"Enviámos um pré-aviso de greve, precisamente, para fazer o Ministério das Finanças sentar-se à mesa connosco para encontrar uma solução porque nós não queremos a greve. Nós queríamos negociar, paz e que a resolução do problema seja conhecido de todos", destacou Domingos Barbosa do Sindicato Nacional Democrático dos Trabalhadores da Administração Pública de Cabo Verde.
O governo recorreu à requisição civil para garantir serviços mínimos nas alfandegas. Reagindo a esta greve, a ministra das finanças afirmou que a paralisação não tem razão de ser, como descreve o nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos.
Correspondência de Cabo-Verde, Odair Santos
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