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Suíça/Fórum

Dilma tenta recuperar imagem do Brasil em Davos

A presidente Dilma Rousseff discursa hoje no Fórum Econômico Mundial de Davos, para tentar reconquistar a confiança dos investidores no Brasil. Em sua participação, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta manhã aos líderes reunidos na cidade suíça que está "confiante" no sucesso das negociações para redefinir a posição do Reino Unido na União Europeia.

A presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (23), na sede da Fifa.
A presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (23), na sede da Fifa. REUTERS/Thomas Hodel
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A presidente brasileira, o premiê britânico, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, são as atrações do terceiro dia do Fórum Econômico Mundial de Davos. Dilma fará um discurso de meia hora, a partir das 14h15 no horário local, 11h15 em Brasília.

Não passou desapercebido que Dilma esnobou o Fórum durante quatro anos. O Brasil está com uma imagem ruim no cenário econômico mundial. É o país com menor crescimento entre os emergentes, continua atrasado em infraestrutura e com inflação alta. A presidente terá de recompor essa imagem de líder de um governo marcado por resultados econômicos duvidosos e pressionado pelas agências de classificação de risco.

Em um debate hoje de manhã, em Davos, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, previu mais volatilidade no câmbio por conta da falta de sincronização de políticas monetárias entre Estados Unidos, países europeus e o Japão.

Expectativa

Em entrevista publicada no blog do Planalto, o fundador e presidente-executivo do Fórum, Klaus Schwab, disse na quarta-feira que os 2.500 líderes políticos, empresariais e acadêmicos presentes em Davos estão ansiosos para ouvir a presidente Dilma. Schwab afirmou que o Brasil tem um futuro promissor e todos esperam saber como o país vai assumir seu papel de grande potência.

Em um debate em Davos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou a desaceleração da economia brasileira pela escassez de crédito gerada com a crise nos países ricos. Mantega destacou que, mesmo com a crise, o Brasil continuou reduzindo as desigualdades. O ministro garantiu ainda que o controle da inflação é a principal preocupação do governo.

Reuniões com empresários

Dilma chega a Davos às 11h20 (8h20 em Brasília). Antes de fazer seu pronunciamento, ela tem uma reunião com o presidente da Saab, Hakan Buskhe. Eles vão discutir detalhes do contrato de fornecimento dos caças comprados pelo Brasil da empresa sueca.

Depois de seu discurso, Dilma participa de um encontro com o Conselho Internacional de Mídia do Fórum Econômico Mundial e mantém audiências com vários executivos − Carlos Brito, CEO da AB InBev; Thomas Montag, CEO do Bank of America Merrill Lynch; Paul Polman, diretor-executivo da Unilever; e Joseph Jimenez, diretor-executivo da Novartis. A presidente retorna a Zurique às 21h30 (18h30 em Brasília).

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