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Dilma/ONU

Mulheres estão mais pobres com a crise, diz Dilma na ONU

A presidente Dilma Rousseff teve sua estreia na bancada da ONU nessa segunda-feira. Durante o discurso, ela falou sobre prevenção e controle de doenças crônicas e não-transmissíveis e também sobre a participação das mulheres na política. Dilma ainda lembrou que são as mulheres que mais sofrem com "pobreza extrema, analfabetismo, sistemas de saúde deficitários, conflitos e violência sexual."

A presidente Dilma Rousseff ao lado da Secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
A presidente Dilma Rousseff ao lado da Secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York
 

Dilma enfatizou que seu governo - que tem 10 ministras - pretende fazer diferença, principalmente na inserção das forças femininas na sociedade na luta por uma maior igualdade de gênero. Ao lado da Secretária de Estado americana Hillary Clinton e da ex-presidente do Chile, Michelle Bachellet, Dilma Rousseff falou do esforço do seu governo para melhorar a qualidade de vida das mulheres do Brasil, em programas de saúde e de combate à violência.

A presidente destacou ainda que medidas erradas estão sendo adotadas no combate à crise mundial. Isso provoca uma maior feminização da pobreza no mundo, e que a questão deve ser uma "prioridade na agenda internacional." Ela pediu para que os países estejam atentos a isto e aos conflitos armados, que segundo ela vitimam principalmente mulheres e crianças. Falou das desigualdades salariais e de acesso, no Brasil. "Fui eleita a primeira mulher presidenta do Brasil, 121 anos depois da Proclamação da República, e 78 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 52% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional."

01:26

Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

Dilma também mostrou seu orgulho em ser a primeira mulher a abrir a assembleia geral da ONU, nesta quarta-feira. Durante reunião que abordou ações na área de doenças crônicas, a uma plateia de chefes de Estado Dilma destacou que no Brasil a incidência de diabetes, hipertensão e câncer, é maior entre a população pobre . Ela defendeu quebra de patente de alguns medicamentos e falou dos programas brasileiros de prevenção – que combatem o tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo e a alimentação errada. Nesta terça-feira Dilma tem reunião marcada com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
 

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