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Diplomacia

Reino Unido vai abrir novos consulados no Brasil

O governo britânico decidiu reforçar sua presença diplomática nos países emergentes, principalmente na Índia e na China, para estreitar as relações comerciais. Novos consulados também serão abertos no Brasil.

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague.
O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague. Reuters
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O chanceler britânico, William Hague, anunciou o reforço da diplomacia britânica nos países emergentes em um discurso na Câmara dos Representantes. Ele explicou que a abertura dos novos consulados principalmente na Ásia e na América Latina não trará despesas suplementares aos cofres britânicos, pois a operação será financiada pela redução de postos subalternos nas representações consulares na Europa. Hague disse que a operação visa preparar a diplomacia britânica para o século 21. 

"A única maneira de aumentar nossa prosperidade e garantir o crescimento econômico do país é promover o comércio e isso passa pelas embaixadas, que dão apoio às empresas britânicas no exterior", afirmou o chanceler, destacando que não haverá uma "redução estratégica da política exterior britânica e da influência do país" no mundo.

O Reino Unido vai abrir 50 postos diplomáticos na China e 30 na Índia. Novos consulados também serão abertos no Brasil, no México, na Turquia e na Indonésia. Cinco novas embaixadas britânicas serão instaladas em El Salvador, no Quirguistão, no sul do Sudão, em Madagascar e na Somália, quando a situação política nesses últimos dois países permitir. A missão diplomática do Reino Unido na Costa do Marfim ganhará status de embaixada. 

De acordo com William Hague, nenhuma das 140 embaixadas britânicas existentes atualmente será fechada. Mas para compensar os custos da operação de reforço diplomático nos países emergentes, haverá redução de pessoal na Europa. O número de diplomatas também será reduzido no Iraque e no Afeganistão. 

O ministro declarou que pela primeira vez após décadas de paralisia, o Reino Unido investe numa reforma de sua diplomacia, ao mesmo tempo em que respeita os 10% de cortes no orçamento imposto pelo plano de redução dos gastos públicos do governo Cameron.

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