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Angoa/EUA

EUA: João Lourenço reúne-se com Joe Biden

O Presidente angolano, João Lourenço, é recebido esta quinta-feira, 30 de Novembro, na Casa Branca, em Washington, pelo homólogo norte-americano, Joe Biden. Os dois dirigentes vão debater, nomeadamente, o projecto do Corredor do Lobito, uma tentativa da administração Biden combater a influência da China no continente.

O Presidente angolano, João Lourenço, é recebido esta quinta-feira, 30 de Novembro, na Casa Branca, em Washington, pelo homólogo norte-americano, Joe Biden.
O Presidente angolano, João Lourenço, é recebido esta quinta-feira, 30 de Novembro, na Casa Branca, em Washington, pelo homólogo norte-americano, Joe Biden. AFP - LUDOVIC MARIN
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Apoiado pelos EUA e pela União Europeia, o Corredor do Lobito é um projecto ferroviário complexo que ligará a Zâmbia e a República Democrática do Congo aos mercados regionais e globais através do porto angolano do Lobito.

O projecto é visto como especialmente importante para desbloquear o acesso às fontes de minerais necessários para a produção de veículos eléctricos, uma área onde a Casa Branca está determinada a construir cadeias de abastecimento que estejam livres do controlo da China.

Em entrevista à RFI, Marzilda Caxito, especialista em relações internacionais, considera que “Estados Unidos são vistos, em Angola, como um Estado que tem apoiado bastante o desenvolvimento”, sublinhado que esse apoio “obriga-nos a tomar decisões com maior ponderação e uma diplomacia mais próxima”

Marzilda Caxito reconhece que “os Estados Unidos sempre tiveram interesse em instalar uma base militar em Angola”.

A analista Marzilda Caxito afirma que "os Estados Unidos têm interesses económicos, políticos e até de segurança" em Angola, sendo que o país "tem uma participação activa nas organizações regionais, na construção e na promoção da paz em África e em questões de prevenção e gestão de conflitos"

Numa altura em que Angola aposta na diversificação da sua economia, os Estados Unidos, um dos maiores investidores no país, surgem como um parceiro ideal. Logo, o que se espera deste encontro, segundo Marzilda Caxito, é um conjunto de resultados que "permitam aumentar o fluxo de negócios entre os dois Estados".

De acordo com a imprensa norte-americana, a reunião é uma extensão do quadro estabelecido durante a Cimeira de Líderes EUA-África, pretendendo fortalecer a parceria entre os Estados Unidos e as nações africanas para enfrentar os desafios regionais e globais.

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