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Ucrânia/Angola

"Conflito na Ucrânia não está longe de Angola"

Em que medida a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está a interferir na vida dos angolanos. A RFI foi ouvir o que pensam os jovens angolanos sobre o conflito no Leste da Europa, os jovens que representam mais de 65% da população angolana.

Estudantes em Angola.
Estudantes em Angola. © DR
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Na rua nossa senhora da Muxima encontrámos universitários à saída da faculdade de Engenharia e Arquitectura. Artur Katengue é estudante de engenharia informática, confessa que tem acompanhado a guerra na Ucrânia. "Do pouco que sei é que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia tem tido apoio de alguns países europeus e países africano do ponto de vista humanitário a Ucrânia. Há negociações entre as duas partes para cessar a guerra, mas estamos um pouco distantes do que está a acontecer", descreve.

"O Presidente russo não tem a percepção dos problemas que está a provocar à Ucrânia", aponta Sara, estudante de arquitectura e urbanismo.

Em Angola não se sentem as repercussões económicas do conflito a Ucrânia, pelo contrário, o executivo angolano baixou nos últimos meses o preço dos produtos da cesta básica. "No início deste ano, os produtos estavam mais caros, mas, agora, o governo baixou os preços da cesta básica. Por causa das eleições, as coisas têm de mudar para as pessoas votarem" afirma, timidamente, Sara, 23 anos, que vai votar pela segunda vez.

"Em jogo estão interesses políticos. A Rússia é um país com estreita relações com Angola, por isso não podemos dizer que o conflito está longe de Angola", lembra Donilson.

O estudante lembra que caso "um amigo ou sócio de Angola está em guerra, os efeitos também se vão sentir" a mais de 6500 quilómetros que separam a Europa de Leste e Angola.

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