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Médicos/Angola

Angola: Continua braço de ferro entre governo e os médicos

Em Angola, as greves continuam no centro da actualidade, caso da paralisação dos médicos que receberam, agora, ameaças do governo de deixarem de receber salários e de se pôr em causa os processos em curso de entrada para a função pública.

Angola: médicos, professores, enfermeiros e funcionários judiciais do Supremo em greve.
Angola: médicos, professores, enfermeiros e funcionários judiciais do Supremo em greve. AFP - JULIO PACHECO NTELA
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O governo liderado pelo Presidente, João Lourenço, continua em desacordo com os sindicatos grevistas, que reivindicam melhores salários e condições de trabalho.

Continuam as greves dos médicos, dos professores do Ensino Superior e dos funcionários judiciais do Tribunal Supremo.

Na sua última reunião, o Conselho de Ministros do Governo decidiu suspender os salários dos médicos grevistas, evocando a Lei da Greve. Ameaçou igualmente suspender o processo de ingresso na função pública dos médicos grevistas, em situação transitória, nos hospitais públicos.

Em resposta ao governo, o Sindicato dos Médicos Angolanos, anunciou que já estava preparado sobre esta decisão e os seus filiados vão manter a greve.

De acordo com o sindicato, os médicos não reivindicam só condições salariais más também as condições de trabalho nos hospitais públicos que vivem uma situação deplorável.

De salientar que os médicos angolanos retomaram a greve na última semana, após uma suspensão de 90 dias. Os profissionais de saúde alegam que existem incumprimentos na resolução de alguns pontos do seu caderno reivindicativo.

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