Angola: Empresas chinesas acusadas de violar regulamentos laborais
Perto de 400 trabalhadores de uma empresa chinesa, do sector das pescas, na região de Benguela, em Angola, deram início a um movimento de greve para reclamar melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
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O incumprimento das regras laborais em Angola por parte das empresas chinesas, tem sido frequentemente denunciado pelos sindicatos. A greve acontece numa altura em que a empresa e outras entidades chinesas têm sido acusadas de praticar o trabalho escravo.
No quadro das reivindicações pelos direitos laborais, perto de 400 trabalhadores angolanos das empresas pesqueiras na região de Benguela, iniciaram um movimento reivindicativo, exigindo melhores condições salariais e de trabalho.
De acordo com os trabalhadores grevistas, as empresas chinesas não respeitam os períodos laborais previstos na Lei Sindical e estabeleceram o trabalho escravo, violando a legislação angolana.
As autoridades e a inspecção-geral de trabalho da região de Benguela, iniciaram averiguações junto das referidas empresas para apurar responsabilidades. As empresas chinesas em Angola, na sua maioria estão envolvidas em obras de infra-estruturas do Estado e indústrias privadas em parceria com empresários angolanos.
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