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MPLA

João Lourenço promete luta contra corrupção e recuperação de bens adquiridos de forma ilícita

João Lourenço, presidente de Angola e líder do MPLA, disse hoje no VIII Congresso Ordinário do seu partido que decorre em Luanda, que o país está a levar a cabo "uma luta contra a corrupção e contra a impunidade".

João Lourenço, presidente do MPLA, no Congresso do partido em Luanda a 9 de Dezembro de 2021.
João Lourenço, presidente do MPLA, no Congresso do partido em Luanda a 9 de Dezembro de 2021. © rfi/Daniel Frederico
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O discurso de João Lourenço abriu hoje o congresso do MPLA que decorre no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, com o Presidente a deixar fortes avisos em relação à corrupção atualmente no país, mas também a atos cometidos no passado.

"O país leva a cabo uma luta contra a corrupção e a impunidade para a moralização da nossa sociedade. Neste dia 9 de dezembro, consagrado como Dia Internacional Contra a Corrupção, reiteramos a determinação da sociedade, do Executivo e da justiça angolana em combater a corrupção e do nosso empenho e capacidade de recuperar os activos ilicitamente adquiridos onde quer que se encontrem", declarou João Lourenço.

João Lourenço é candidato à sua própria sucessão, não havendo outros candidatos à liderança do MPLA já que a candidatura de António Venâncio foi recusada.

Este militantes chegou mesmo a entregar no Tribunal Constitucional angolano uma providência cautelar a solicitar do congresso. O tribunal acabou por indeferir o pedido de António Venâncio.

Durante a abertura do congresso, o partido pediu perdão, dando relevo ao percurso de reconciliação que está a acontecer no país e homenageou músicos revolucionários mortos no massacre 27 de Maio de 1977, como David Zé, Urbano de Castro, Artur Nunes e o grupo Kisanguela.

O líder do partido apelou ainda ao voto dos militantes, pedindo vitória nas eleições gerais de 2022.

O VIII congresso do Comité Central, vai alargar o número dos actuais  497 para 693 membros, com paridade de género e uma forte aposta em jovens entre os 18 e os 35 anos, o mais novo candidato é da Província do Huambo com 19 anos e o mais velho com 92 anos.

"Na história da política angolana, o partido que alcance a paridade do género no seu órgão máximo de direção, este partido é o nosso glorioso MPLA, a partir de agora nada mais será como antes", garantiu.

Este congresso decorre sem a presença nem menção do Presidente Emérito, José Eduardo dos Santos.

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