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Covid-19/Angola

João Lourenço volta apelar à "liberalização das patentes das vacinas"

O Presidente angolano voltou a apelar à "liberalização das patentes das vacinas", reiterando que só dessa forma o continente africano poderá vencer a pandemia da Covid-19. João Lourenço termina este sábado uma visita de dois dias à Guiné-Conacri, a convite do homólogo guineense, Alpha Conde.

Presidente angolano, João Lourenço.
Presidente angolano, João Lourenço. AP - Andrew Caballero-Reynolds
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O Presidente angolano voltou a apelar à "liberalização das patentes das vacinas", reiterando que só dessa forma o continente africano poderá vencer a pandemia da Covid-19.

João Lourenço lembrou que o mundo se depara com "a maior crise sanitária dos últimos cem anos, que tem colocado à prova os nossos sistemas de saúde, bem como as nossas economias, devido à rápida propagação da Covid-19 e as restrições que somos obrigados a aplicar".

“O nosso continente só poderá vencer a pandemia da covid-19 se houver a união de esforços entre todos os países africanos, no sentido de melhor explorarmos os mecanismos de acesso às vacinas que injustamente não estão ao nosso alcance”, disse.

O chefe de Estado angolano voltou a apelar ao fim das patentes das vacinas, reiterando que só dessa forma o continente africano poderá vencer a pandemia da Covid-19.

"Gostaria igualmente de aproveitar esta tribuna para apelar à liberalização das patentes das vacinas contra o novo coronavírus, permitindo com isso o aumento da produção, a redução de preços e a consequente diminuição de desigualdades no acesso às vacinas, por parte dos países menos desenvolvidos, que mais uma vez são tratados de forma desigual", pediu.

A situação de segurança no continente africano também foi evocada pelo Presidente angolano, salientando que  “não tem evoluído tão positivamente quanto seria desejável”.

“Realço, nesta perspetiva, outros factos importantes como a realização de eleições de forma pacífica em alguns pontos do nosso continente com historial de conflitos pós-eleitorais, facto que reforça a esperança e a ideia de que a África despertou para a necessidade da construção da estabilidade e da segurança como fatores incontornáveis para assegurar a concretização dos nossos grandes objetivos de redução da pobreza, e de construção do bem-estar e prosperidade dos nossos povos”, indicou.

João Lourenço defendeu a importância do continente continua a trabalhar "de forma unida e conjugada, no sentido de construir um continente livre de conflitos armados, de destruição e deslocações forçadas das suas populações", reiterando que é fundamental a adopção de formas de governação “cada vez mais participativas, inclusivas e genuinamente africanas, de modo a contribuir para a promoção de uma cultura africana de paz, de justiça e de respeito pelos princípios dos direitos humanos”.

 O Presidente angolano termina este sábado uma visita de dois dias à Guiné-Conacri, a convite do homólogo guineense, Alpha Condé, onde foi condecorado com Grã-Cruz da Ordem Nacional da República da Guiné.

Na visita de Estado à Guiné Conacri, João Lourenço fez-se acompanhar dos ministros dos Recursos Minerais, do Petróleo e Gás e da Defesa e Veteranos da Pátria.

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