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Marcha estudantes

Estudantes angolanos marcham contra aumento de emolumentos

Os estudantes angolanos marcharam este sábado, 17 de Abril, em Luanda, contra aumento de emolumento para entrada nas universidades públicas e privadas. Huambo, Moxico e Uíge, também, se juntaram à iniciativa do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA).

Marcha do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) em Luanda, 17 de Abril de 2021.
Marcha do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) em Luanda, 17 de Abril de 2021. © Francisco Paulo
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Francisco Teixeira, um dos promotores da iniciativa, apresenta as motivações da marcha; para chamar a atenção às autoridades sobre as dificuldades que estão a criar com o diploma presidencial, que exige o aumento de taxas para inserção no Ensino Superior.

O líder do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Teixeira, entende que subida constante das propinas e das taxas nas instituições do Ensino Superior em Angola são atentados aos direitos e liberdades dos estudantes.

“Nós saímos à rua por causa da comercialização do ensino por parte das ministras do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação e das Finanças. Entendemos que estão a criar leis para prejudicar os estudantes pobres, por isso que nos manifestamos. Vamos continuar a fazer manifestações até que as nossas reivindicações sejam atendidas”, descreveu Francisco Teixeira.

O Movimento dos Estudantes Angolanos é também contra a subida de propinas nas universidades privadas e condena a falta de qualidade no ensino nas instituições do ensino superior angolanas.

“Somos jovens. Temos força. Temos coragem. As marchas vão continuar até que haja uma data, porque, nós temos estado a negociar com o gabinete de preços do Ministério das Finanças só que não temos chegado a um acordo”, lembrou o responsável do MEA.

Líder do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Teixeira, 17 de Abril de 2021.
Líder do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Teixeira, 17 de Abril de 2021. © Francisco Paulo

Francisco Teixeira apela ainda à revogação do decreto presidencial 124/20, de 4 de Maio de 2020, que estipula que a inscrição na universidade pública passa a custar 5.000 kwanzas, bem como a emissão de documentos de estudante.

Francisco Teixeira diz que, apesar de vários protestos contra o aumento emolumentos para entrada nas universidades angolanas, o Ministério Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério das Finanças continuam indiferentes quanto às preocupações apresentadas pela classe estudantil.

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