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Luanda/Lixo

Angola: Empresas começaram a recolher o lixo em Luanda

O lixo que compromete a imagem da capital angolana nos últimos três meses pode ter os dias contados. Esta terça-feira foram assinados contratos com sete novas operadoras de recolha dos resíduos sólidos. 

Cidade de Luanda sob o efeito da acumulação do lixo a 15 de Fevereiro de 2021.
Cidade de Luanda sob o efeito da acumulação do lixo a 15 de Fevereiro de 2021. © rfi/Francisco Paulo
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As empresas de limpeza começam a recolha do lixo, depois de vários meses de acumulação, na sequência da rescisão dos contratos com as operadoras de gestão de resíduos em Dezembro, por incapacidade para pagar uma dívida que ascendia, em Novembro de 2020, a 246 mil milhões de kwanzas

As sete empresas vão assegurar a limpeza de nove municípios: a Elisal (Empresa de Limpeza de Luanda) será responsável pela limpeza nos municípios de Luanda e Cazenga, a Er-Sol, pelo Icolo e Bengo, a Sambiente ficará com o município da Quiçama e de Viana, a Multilimpeza com o Cacuaco, a Jump Business com Belas, a Chay Chay com o Kilamba Kiaxi e o consórcio Dassala/Envirobac com Talatona.

Para além dos contratos assinados pelo Governo Provincial de Luanda, o executivo angolano, lançou um concurso público internacional para a concessão da qualificação e gestão do aterro sanitário da capital angolana. A cidade de Luanda produz cerca de 3,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano.

Entretanto, reina o cepticismo dos habitantes em relação ao novo plano de recolha do lixo hoje rubricado. Vários planos foram tentados nos últimos anos sem resultados positivos.

A reparação das vias rodoviárias e a crónica problemática do saneamento básico são outros desafios de Luanda a vencer para tornar a capital angolana mais urbana e com melhores condições para viver.

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