Milhares de angolanos protestaram em Luanda contra violência policial em memória de médico morto
Médicos e a sociedade civil marcharam este sábado, na capital angolana, em memória de Sílvio Dala, que morreu depois de ter estado na esquadra da polícia, que o prendeu por conduzir sem máscara. Foram milhares de angolanos no protesto que ocorreu em Luanda contra violência policial.
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Médicos e a sociedade civil marcharam este sábado, na capital angolana, em memória de Sílvio Dala, que morreu no dia 1 de setembro, apois ser detido num posto policial por conduzir sem máscara. Manifestantes exigem o fim da violência policial.
Adriano Manuel garante que um dos objectivos da marcha foi com o luto nacional, como medida de protesto em solidariedade pela morte, no dia 1 de Setembro, do médico Sílvio Dala, num posto policial, no bairro Rocha Pinto, em Luanda.
Sindicato Nacional dos Médicos duvida que o desfalecimento esteja na origem da morte do pediatra Sílvio Dala, de 35 anos, garantido que a sua organização está a fazer uma investigação paralela sobre as reais motivações que o levaram a sucumbir na esquadra.
Por isso, o médico Adriano Manuel informou que existe a documentação que vai provar as razões da morte do antigo director clinico do Hospital Materno Infantil da província do Cuanza Norte, contrariando das declarações apresentadas pela Polícia Nacional.
O sindicato não descarta a possibilidade de abrir uma queixa-crime contra à Polícia Nacional, porque, para ele, os “homens da farda azul” humilharam o pediatra Sílvio Dala.
Os médicos lamentaram a posição da bastonário da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Gaspar, que, um dia antes, demarcou-se de qualquer tipo de manifestação em relação a morte do médico Sílvio Dala.
De Luanda, o nosso correspondente, Francisco Paulo.
Francisco Paulo, correspondente, em Luanda
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