Contas da CPLP preocupam novo director-geral
O diplomata são-tomense Armindo Brito Fernandes tomou posse na segunda-feira como director-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para um mandato de três anos. Onovo responsável da CPLP deu conta da sua preocupação com a situação financeira da organização devido a atrasos no pagamento das contribuições dos Estados-membros.
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Em entrevista à agência Lusa, o novo director-geral da CPLP, Armindo Brito Fernandes, admitiu que a situação financeira da organização é um dos aspetos que mais o preocupa: "Preocupa, preocupa, porque, obviamente, a CPLP tem que funcionar, o secretariado-executivo tem que funcionar. Há projectos em curso, há diligências e actividades que estão previstas. Em Setembro, teremos a cimeira de chefes de Estado em Luanda e Angola vai presidir a partir de Setembro à CPLP."
Armindo Brito Fernandes disse que vai contactar os embaixadores representantes dos Estados-membros da CPLP para discutir, nomeadamente, as contribuições em atraso por parte de alguns dos países.
Quanto ao atraso do pagamento da quota por parte de São Tomé e Príncipe, antes de tomar posse, o diplomata abordou esse assunto com o primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, com o Presidente da República, Evaristo Carvalho, e com o presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves. Armindo Brito Fernandes disse que recebeu a garantia do Governo são-tomense de que as quotas serão pagas em breve.
Armindo Brito Fernandes exercia desde 2013 funções de coordenação e gestão no ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe, com responsabilidades na área do Fundo Europeu de Desenvolvimento. Também foi embaixador em Angola, encarregado de negócios na Bélgica e chefe da missão diplomática de São Tomé e Príncipe junto da União Europeia.
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