Greve da Elisal descamba em desacatos
Os trabalhadores da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (ELISAL) estão em greve geral há 11 dias para exigir melhores condições de trabalho e o cumprimento do memorando de entendimento assinado o mês passado, entre o Governo Provincial de Luanda e a comissão sindical dos trabalhadores.
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Em greve desde do dia 24 de Dezembro, os trabalhadores da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (Elisal) tentaram impedir que outras empresas fizessem o trabalho da ELISAL. Ao tentar paralisar os serviços de limpeza e de saneamento, seis grevistas foram detidos, confirmou Agostinho Neto, membro da Comissão Sindical
A informação também foi confirmada pelo segundo secretário sindical, Henriques António, da comissão sindical. Todos os sectores com excepção dos serviços mínimos, estão paralisados e a intenção dos trabalhadores é manter o aterro também paralisado. A partir da próxima semana os grevistas querem manifestar até ao Governo Provincial de Luanda.
A paralisação afecta o município de Cazenga, mas o resto da província onde se registam falhas por parte das empresas contratadas e algumas empresas da capital.
Com 1500 trabalhadores, a ELISAL são responsáveis pela assistência técnica dos municípios, bem como da operação na limpeza e recolha dos resíduos no município do Cazenga.
"Vivemos com sucessíveis atrasos salariais, desde 2014, e a nossa luta é reduzir os atrasos. E ficou acordado, no mês passado, que nos dias 31 de cada mês os salários seriam pagos aos funcionários e isso não aconteceu", disse o responsável da comissão sindical.
Greveistas da Elisal
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