Em Moçambique, a semana fica marcada pelo desabamento da lixeira de Hulene, que tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares, que provocou 16 mortos e deixou vários feridos.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, que visitou o local, defendeu uma solução rápida para a lixeira de Hulene, exortando os moradores para não voltarem ao local. Ainda esta semana o executivo recomendou ao Conselho Municipal de Maputo o encerramento da lixeira, uma operação que está orçada em cerca de 90 milhões de euros.
Em Angola, esta semana o ministro da Administração do Território e Reforma do Estado de Angola, Adão Almeida, avançou que a legislação que vai permitir a realização das primeiras eleições autárquicas em Angola deverá estar concluída durante o primeiro semestre de 2018.
O anúncio surge depois de o Presidente angolano, João Lourenço, ter declarado em Benguela, que executivo está a preparar as condições legais e técnicas para realizar as primeiras eleições autárquicas em Angola antes das eleições gerais de 2022, em data a "negociar" com os partidos.
Na Guiné-Bissau, o conselho de segurança da ONU analisou esta quarta-feira a situação que se vive na Guiné-Bissau, reiterando a profunda preocupação com a crise política que se vive no país e apoiando, ao mesmo tempo, os esforças e decisão da CEDEO para garantir a resolução crise. Recorde-se que a CEDEAO sancionou 19 personalidades guineenses, sanções que estavam dependentes do apoio da ONU para que fossem efectivadas.
Em Cabo Verde, a companhia de bandeira TACV encerrou as representações em todas as ilhas com excepção da Santiago e do Sal, onde vai funcionar o Hub Aéreo. A medida é justificada pelo Conselho da Administração da companhia aérea pela descontinuidade das operações no mercado doméstico e a preparação da empresa para o novo modelo organizacional. Os sindicatos acusam a administração da TACV de não informar os trabalhadores fora da cidade da Praia se vão ser deslocalizados para a ilha do Sal, onde funciona o Hub Aéreo.
Em São Tomé e Príncipe, os últimos dias ficaram marcados pela visita de Estado que o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, realizou ao longo de três dias ao país. Durante a deslocação as autoridades portuguesas que anunciaram que está a ser estudada uma nova linha de crédito ao arquipélago e um empréstimo de Estado a Estado.
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