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Angola

Primeiro discurso do novo Presidente angolano no Parlamento

O recém-empossado Presidente João Lourenço proferiu hoje na Assembleia Nacional o seu primeiro discurso sobre o estado da Nação. O chefe de Estado angolano frisou a sua determinação em diversificar a economia, agilizar o funcionamento da justiça e em apostar no poder local.

João Lourenço na Assembleia Nacional angolana a 16 de Outubro de 2017
João Lourenço na Assembleia Nacional angolana a 16 de Outubro de 2017 RFI/Daniel Frederico
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Durante a cerimónia solene de abertura da primeira sessão legislativa da IV Legislatura, o Presidente que sucedeu a José Eduardo dos Santos no poder durante 38 anos, esboçou as linhas-mestras das suas prioridades, em eco à promessa feita aquando da sua tomada de posse a 26 de Setembro de "tratar dos problemas da nação". João Lourenço vincou em particular a necessidade de uma economia “mais social” e também “mais diversificada”, designadamente com medidas incitativas para a instalação de empresas no interior do país.

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Presidente João Lourenço durante o seu discurso no Parlamento, em declarações recolhidas por Daniel Frederico

Outro dossier central para o novo Presidente Angolano "é passar as autarquias locais do texto constitucional para a realidade dos factos. É importante assegurar que o Estado esteja mais próximos dos cidadãos", acrescentou o chefe de Estado. Apesar de diversos apelos neste sentido por parte da oposição e apesar também do anterior executivo ter garantido que a preparação deste projecto estava em curso e poderia ser concretizado até 2021, Angola nunca chegou por enquanto a realizar eleições autárquicas, as administrações municipais continuando a ser nomeadas pelo poder central.

Noutro aspecto, o Presidente da República insistiu sobre a necessidade de “agilizar ainda mais as decisões judiciais, pautando sempre pelo rigor e pelo sentido de justiça. Pois só uma justiça que responda em tempo oportuno pode ser considerada justa”, acrescentou ainda João Lourenço.

Enfim, o chefe de Estado considerou igualmente que o sector da Defesa e Segurança deve merecer mais atenção e que neste sentido, os seus efectivos devem ser valorizados em termos de qualificação e terem um maior envolvimento em actividades comunitárias bem como em acções de socorros em casos de catástrofes naturais.

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