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Angola

Polícia detém suspeito de venda ilegal de vacinas em Angola

Um cidadão foi detido no Huambo, uma das provícias mais afectadas pelo surto de febre-amarela no país, por venda ilegal de vacinas contra a doença. As autoridades vão começar, esta quarta-feira, a campanha de vacinação porta-a-porta em Luanda para combater a epidemia que matou cerca de 300 pessoas, em cinco meses.  

©Creative Commons
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O suspeito foi detido este domingo no Huambo, a segunda região do país mais afetada pelo surto de febre-amarela que Angola enfrenta desde dezembro.

A polícia esclareceu que durante a operação foram encontradas na casa do suspeito dez ampolas da vacina, 99 seringas e 430 cartões de vacina já certificados.

De acordo com a agência Lusa, o homem procedia à venda de vacinas na sua residência, ao preço de 1.500 kwanzas (7,9 euros).

As autoridades sanitárias vão começar, esta quarta-feira, a campanha de vacinação porta-a-porta em Luanda para combater a epidemia que tirou a vida a cerca de 300 pessoas, em cinco meses.

Esta segunda-feira, começou a campanha em outros 15 municípios das províncias da Huíla, Uíge, Cuanza Sul e Benguela, onde foram detectadas transmissões locais do vírus.

Dois académicos norte-americanos apelaram à Organização Mundial da Saúde para definir o surto angolano de febre amarela como uma emergência de saúde pública de importância internacional mas o governo angolano recusa declarar a emergência sanitária.

Num artigo publicado no The Journal of the American Medical Association, os investigadores Daniel Lucey e Lawrence O. Gostin alertam para a possibilidade de as reservas de vacinas se esgotarem se o surto alastrar para fora de Angola.

A febre amarela está presente em 12 das 18 províncias angolanas, sendo as mais afectadas Luanda, Huambo, Benguela, Huíla e Cuanza Sul.

 Oiça aqui a correspondência de Avelino Miguel.

01:22

Correspondência de Luanda

 

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