O governo angolano anunciou ontem ter pedido apoio ao Fundo Monetário Internacional justificando numa nota transmitida à imprensa que se trata de obter assistência no quadro da aplicação de reformas estruturais para a diversificação da economia angolana. De acordo com o governo angolano, o montante bem como as modalidades dessa assistência poderiam ser negociados nos próximos dias com o FMI, não se avançando por enquanto valores.
Na óptica do economista angolano Carlos Rosado, este apoio que deverá desdobrar-se sobre um período de 3 anos, poderia ficar compreendido entre valores máximos de um pouco mais de 1,7 mil milhões de Dólares a 2,4 mil milhões de Dólares, vários critérios devendo ainda ser tomados em consideração, nomeadamente o perfil do plano de acção a ser submetido por Angola ao FMI.
Refira-se que Angola já beneficiou no passado de um plano de apoio em 2009, o FMI tendo disponibilizado na altura 1,4 mil milhões de Dólares. Com este novo pedido de apoio, são muitas as especulações e interpretações sobre a situação de Angola que actualmente atravessa dificuldades devido à diminuição do preço do barril de petróleo. Contudo, para Carlos Rosado, saber se isto é um pedido de resgate não passa de uma mera questão semântica.
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