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Justiça angolana condena Kalupeteka e seus seguidores

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Uma semana depois da justiça angolana ter condenado 17 activistas a penas de prisão efectiva, foi lida hoje no Huambo a sentença de José Julino Kalupeteka, líder da seita "A luz do mundo", e dos seus 9 co-réus condenados por homicídio qualificado de 9 polícias durante confrontos ocorridos no monte Sumi há um ano, violências durante as quais terão igualmente ocorrido centenas de mortes de civis que não chegaram a ser esclarecidas.  

David Mendes, advogado de defesa no caso "Kalupeteka".
David Mendes, advogado de defesa no caso "Kalupeteka". Radio Ecclesia
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Kalupeteka foi condenado a 28 anos de prisão, 7 outros réus foram condenados a 27 anos de detenção e os restantes dois foram condenados a penas de 16 anos, um veredicto do qual David Mendes, advogado de defesa, disse que vai recorrer explicando não ter ficado convencido com os argumentos da justiça para sustentar estas condenações.

Também pouco convencida está a Unita, principal partido de oposição, que logo após os acontecimentos do ano passado foi uma das estruturas que se tinha mobilizado para que se determinasse ao certo o que sucedeu em Abril de 2015 no Huambo. Ao dar conta da sua indignação com o veredicto de hoje, Raul Danda, líder parlamentar da Unita, mostra-se céptico quanto ao desfecho do recurso a ser apresentado.

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