FLEC/FAC aconselha estrangeiros a saírem de Cabinda
Em comunicado datado de ontem a direcção política da organização separatista cabindense FLEC/FAC reivindica intensos combates com as Forças Armadas ocorridos a 29 de Fevereiro, 13 e 16 de Março que teriam provocado vários mortos, e aconselha os estrangeiros a saírem do enclave devido ao ambiente tenso e imprevisível que pode degenerar em novos confrontos a qualquer momento.
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Já em meados do passado mês de Fevereiro, o braço armado da FLEC tinha ameaçado retomar a luta armada em Cabinda, o que tinha sido rejeitado por outras facções do movimento independentista. Ao responder a essas críticas e ao reiterar os avisos da sua organização aos estrangeiros residentes em Cabinda, o presidente da FLEC Nzita Tiago responsabiliza o Presidente José Eduardo dos Santos pela deterioração da situação de instabilidade no enclave e desmente as declarações do Estado Maior das Forças Armadas que afirma que a situação é estável em Cabinda.
Nzita Tiago, presidente da FLEC, Frente de Libertação do Estado de Cabinda
Por seu turno, ao apelar igualmente ao diálogo, Raúl Danda, líder da bancada parlamentar da UNITA eleito por Cabinda onde esteve recentemente confirma que tem havido uma forte mobilização militar no enclave nos últimos tempos.
Raúl Danda, líder da bancada parlamentar da UNITA
De referir que a RFI tentou em vão contactar as autoridades de Cabinda.
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