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ANGOLA

Angola: Justiça e Economia em foco em 2015

Angola comemorou em 2015, os 40 anos de independência, proclamada a 11 de Novembro de 1975. O ano de 2015 foi de grandes desafios para os angolanos nos planos político, económico e social.

REUTERS/Herculano Corarado
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No plano político, apesar da estabilidade do país, a intolerância política e os direitos humanos marcaram o ano de 2015. A repressão contra manifestações pacíficas e a prisão de activistas de direitos humanos em Luanda, Cabinda, Benguela e outras regiões de Angola, animaram o debate político.

O início do julgamento de 17 activistas de direitos humanos acusados de tentativa de rebelião contra o executivo do Presidente José Eduardo dos Santos, foi o facto político mais mediático no ano que termina, para além, do presumível massacre da polícia, no Monte Sumy, província do Huambo, que envolveu forças de segurança e fiéis da Igreja de Sétimo Dia a Luz do Mundo, cujo líder Jose Kalupeteka, encontra-se detido.

O Governo e os partidos da oposição animaram igualmente, o debate político com temas como as eleições autárquicas, ainda sem data, a corrupção e questões de natureza económica e social.

Na política diplomática, Angola iniciou o seu mandato como membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e na qualidade de presidente da Região dos Grandes Lagos, desenvolveu diligências diplomáticas para solução de conflitos que assolam esta zona africana.

Em relação à economia, o país viveu a sua maior crise dos últimos dez anos, com a baixa do preço do petróleo, o principal produto de exportação. Angola abrandou o seu crescimento económico e a falta de divisas paralisou centenas de empresas. Milhares de trabalhadores foram lançados para o desemprego e aumentou a pobreza.

O país iniciou um programa de austeridade com o aumento de impostos para garantir a sustentabilidade da economia.

Com a degradação das condições sociais, o aumento do custo de vida e subida galopante dos preços, várias greves foram realizadas pelos sindicatos que contestaram também, a entrada em vigor da nova Lei Geral do Trabalho que favorece os empregadores nas relações jurídico-laborais.

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