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Ebola/EUA

EUA vão enviar ajuda militar para combate do Ebola na África

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou neste domingo (7), que os Estados Unidos vão enviar meios militares à África para ajuda no combate contra o vírus do Ebola. O anúncio acontece dois dias após a União Europeia desbloquear 140 milhões de euros para auxiliar os países mais atingidos pela doença.

Agentes de saúde ajudam paciente que fugiu de quarentena em hospital da Libéria.
Agentes de saúde ajudam paciente que fugiu de quarentena em hospital da Libéria. Reuters TV/Files
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De acordo com Obama, os Estados Unidos enviarão equipes militares, unidades de quarentena e outros dispositivos que permitam que as equipes médicas fiquem protegidas. O presidente assegurou também aos americanos que não devem temer um contágio em curto prazo porque não é uma doença que se propague por vias aéreas.

Guiné, Serra Leoa e Libéria alcançaram progressos significativos na luta contra o Ebola, segundo Obama. “Mas esses países não possuem infra-estruturas adequadas”, disse. O presidente explicou que os doentes não foram colocados em quarentena, como ter sido feito. Além disso, os agentes de saúde são poucos e com formação inadequada, acrescentou.

Tratamentos experimentais

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 2.000 pessoas morreram na África desde o início da epidemia. Quase 4.000 foram infectadas. A doença é transmitida apenas por contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas ou com agulhas de seringas contaminadas. O vírus provoca febre, vômitos, diarreia e, às vezes, hemorragias internas. Não existe por enquanto vacina contra o Ebola, mas a OMS decidiu na sexta-feira (5), utilizar imediatamente tratamentos experimentais. Uma vacina pode estar disponível em novembro.

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