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EUA/Crise

Congresso americano eleva teto da dívida e evita calote histórico

Com o voto de todos os democratas e uma minoria de republicanos dissidentes, a Casa dos Representantes, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil, aprovou, na noite de quarta-feira, o acordo costurado no senado que afastou de vez o risco de os EUA darem um inédito calote. O presidente Obama assinou a lei aos 30 minutos desta quinta-feira, 17 de outubro de 2013.

Integrantes do Congresso americano deixam o Capitólio no final da votação, na noite de quarta-feira, 16 de outubro de 2013.
Integrantes do Congresso americano deixam o Capitólio no final da votação, na noite de quarta-feira, 16 de outubro de 2013. REUTERS/Jonathan Ernst
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Com a colaboração de Eduardo Graça, correspondente da RFI nos Estados Unidos

O acordo, uma capitulação da oposição, é uma grande vitória para a administração Obama, pois, além de aumentar o limite do teto da dívida pública dos EUA, deu fim aos 16 dias em que cerca de 800 mil funcionários públicos ficaram em casa, sem trabalhar, pela negativa dos republicanos de aprovar uma Lei de Orçamento que incluísse fundos para o Obamacare, como ficou conhecida a reforma da Saúde elaborada pelos democratas. Com reprovação de quase 80% da população, de acordo com pesquisas, os republicanos foram os grandes perdedores da queda de braço histórica em Washington.

O acordo aprovado, aos 45 do segundo tempo, autoriza gastos do governo até o dia 15 de janeiro e eleva o teto do endividamento americano, que era, até ontem, de 16.7 trilhões de dólares. O único motivo de celebração da direita foi a manutenção, até fevereiro, do ajuste fiscal radical batizado como sequestro, que impede Washington de gastos mais substanciais.

As agências de classificação de risco estimam que as duas últimas semanas custaram aos cofres da maior economia do mundo 24 bilhões de dólares. E, embora o mercado tenha reagido com otimismo, com altas significativas, analistas já estão de olho no início de 2014, quando nova elevação da dívida terá de ser aprovada.

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