EUA monitoram atividades militares na Coreia do Norte
A Casa Branca, apesar de admitir que as ameaças da Coreia do Norte seguem uma “retórica belicosa familiar" e de não ver sinais de um ataque iminente, já afirmou que leva a sério as provocações. Para monitorar a movimentação militar no país, incluindo o possível lançamento de um novo míssil, o governo americano está enviando um navio de guerra e uma plataforma naval de radares para perto da costa norte-coreana.
Publicado a:
Raquel Krähenbühl, correspondente da RFI em Washington
Os Estados Unidos também já realizaram demostrações raras de seu poder aéreo - com voos de bombardeiros e de aviões de combate F-22, que estão entre os mais sofisticados, pela região.
A Coreia do Sul está igualmente em alerta. A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, usou um tom mais duro nesta segunda-feira e avisou que o país deve atacar rapidamente “sem qualquer consideração política” se o Norte tentar alguma provocação.
Desde o fim de 2011, quando Kim Jong-un assumiu o poder na Coreia do Norte, após a morte de seu pai Kim Jong-il, Pyongyang tem usado provocações mais ameaçadoras contra Washington e Seul: já lançou um foguete de três estágios e testou um dispositivo nuclear.
Depois do útimo teste nuclear em fevereiro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, de maneira unânime, novas sanções contra o governo norte-coreano. Na mesma época, as forças norte-americanas e sul-coreanas começaram exercícios militares anuais. Tudo isso irritou ainda mais o líder da Coreia do Norte, que intensificou as ameaças.
No último mês, o país declarou o fim do armistício com a Coreia do Sul e “estado de guerra” na península. Também ameaçou atacar grandes cidades americanas com mísseis nucleares. Não é de hoje que fazem ameaças. Entretanto, as imagens provocativas propagadas quase que diariamente pela imprensa estatal norte-coreana acabam deixando todos em alerta.
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