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Chile/ protestos

Adolescente é morto em confronto com a polícia chilena

Um adolescente chileno foi morto a tiro em meio a confrontos contra a polícia, durante um protesto ao final de uma greve geral de 48 horas promovida pelos principais sindicatos do país. O anúncio da morte foi feito hoje pelo Ministério do Interior do Chile.

Confrontos provocaram ferimentos em centenas de pessoas e a prisão de mais de 1,3 mil manifestantes.
Confrontos provocaram ferimentos em centenas de pessoas e a prisão de mais de 1,3 mil manifestantes. REUTERS
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O jovem de 14 anos, identificado como Manuel Gutierrez, recebeu, ontem, um tiro no peito durante conflito entre policiais e manifestantes no bairro de Macul, no leste de Santiago. O bairro foi um dos mais atingidos por violências durante a greve, promovida para pedir uma melhor repartição das riquezas chilenas.

O garoto foi internado em estado grave, mas não resistiu ao ferimento e faleceu hoje. A família de Manuel acusa a polícia de ser a responsável pela morte do jovem.

“O governo espera que as circunstâncias da morte deste adolescente sejam rapidamente elucidadas”, declarou o vice-ministro do Interior, Rodrigo Ubilla.

A greve aconteceu em meio a uma série de protestos estudantis pela melhoria do ensino no Chile, que já dura três meses. Nos dois dias de paralisação, a polícia prendeu 1.394 manifestantes. O vice-ministro divulgou ainda que 153 policiais e 45 civis ficaram feridos nos tumultos.
 

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