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Mercosul

Cúpula do Mercosul discute crise entre Venezuela e Colômbia

O encontro, que começa nesta segunda-feira e deve durar dois dias, acontece apenas quatro dias antes da posse do novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que substituirá Álvaro Uribe.

O Mercosul deve analisar a entrada da Venezuela no bloco.
O Mercosul deve analisar a entrada da Venezuela no bloco.
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Começa nesta segunda-feira, na cidade argentina de San Juan, a Cúpula do Mercosul, reunião entre os países membros do bloco econômico da América do Sul. A crise entre Colômbia e Venezuela deve dominar os debates na 39 ª edição, durante dois dias. De acordo com funcionários do governo argentino, é possível que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, assista ao encontro. A visita do chefe de estado acontece num momento crucial da crise e quatro dias antes do presidente colombiano, Álvaro Uribe, entregar o mandato para seu sucessor, Juan Manuel Santos.

O presidente venezuelano rompeu as relações diplomáticas com Bogotá depois da Colômbia denunciar na OEA (Organização dos Estados Americanos), a presença de mais de 1500 guerrilheiros colombianos no território venezuelano. A tensão cresceu ainda mais na última sexta-feira, quando Chávez enviou tropas à fronteira com a Colômbia alegando uma "ameaça de guerra" por parte do governo Uribe. Lembrando que a Venezuela está em processo de adesão como membro pleno do Mercosul, bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e tem Bolívia e Chile

Além do conflito, serão discutidas a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum, os avanços no Parlamento do Mercosul, a concessão de preferências tarifárias ao Haiti e as negociações do acordo de livre comércio com a União Europeia. As negociações estão interrompidas desde 2004, já França se opõe à redução de seus subsídios agrícolas.

Depois da cúpula, o presidente Lula fará uma reunião com a argentina Cristina Kirchner. Ambos os presidentes, que tentam mediar a crise entre Colômbia e Venezuela, irão analisar as relações bilaterais entre os dois países. Kirchner ainda vai transferir a presidência rotativa do Mercosul para o Brasil, que ocupará o cargo até dezembro de 2010.

Com a colaboração de Lucien Adedo

 

 

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