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Maré Negra/Obama

Maré negra leva Obama à Louisiana pela terceira vez

Nesta sexta-feira, o presidente norte-americano visita a Louisiana. A região é a mais afetada pelo derramamento de óleo que já dura mais de seis semanas, depois da explosão da plataforma de petróleo do grupo britânico BP, no Golfo do México.

O presidente norte-americano Barack Obama faz discurso depois de visitar o Golfo do México.
O presidente norte-americano Barack Obama faz discurso depois de visitar o Golfo do México. REUTERS/Larry Downing
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

A maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos é palco de dois fatos marcantes nesta sexta-feira. De um lado, o grupo petrolífero britânico British Petrolium faz de tudo para conter o óleo que invade as águas e mata a vida marinha em velocidade acelerada. De outro, Barack Obama tenta agir para que sua popularidade não afunde ainda mais.

O vazamento afeta a imagem política do presidente e depois que as pesquisas mostraram isso, ele começou a ir com mais frequência à Louisiana.

Nessa terceira viagem – lembrando que a última foi há exatamente uma semana – Obama promete verificar de perto como os trabalhos vêm progredindo e avaliar a situação das comunidades litorâneas. Concretamente, Obama está nas mãos da tecnologia da empresa, porém, a imprensa americana já cogita a possibilidade do governo intervir na administração da BP. A empresa é britânica, mas como o petróleo está atingindo a terra americana, isto poderia acontecer.

Nesta quinta-feira, o grupo BP anunciou que a mais recente operação para conter o vazamento estava tendo resultados positivos. A tubulação por onde o óleo está escapando foi cortada e na noite de quinta-feira foi encaixada uma válvula de contenção. Com uma espécie de funil, a intenção é bombear o óleo e o gás a um navio-tanque na superfície. O problema é que o corte também não foi feito como planejado, já que as tesouras gigantes com lâminas de diamantes que deveriam ter sido usadas apresentaram problemas ao serem manuseadas pelos robôs submarinos. A outra alternativa, as lâminas comuns, acabaram fazendo o trabalho, mas deixaram o corte irregular. Por esta razão, mesmo com a válvula de contenção, ainda há um escape de óleo. De acordo com o plano, o vazamento deve diminuir aos poucos.

A empresa ainda não garante que essa tentativa vai ter sucesso e uma resposta deve vir ainda hoje.

 

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