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EUA/MARÉ NEGRA

BP pede paciência aos americanos diante das tentativas para deter vazamento de óleo

A gigante petrolífera britânica declarou que o sucesso ou fracasso da operação para deter o vazamento no Golfo do México pode ser conhecida no final de semana. O método usa fluído de alta densidade e materiais sólidos para tentar vedar poço a 1600 metros de profundidade.

Barack Obama em sua segunda visita ao litoral da Louisiana.
Barack Obama em sua segunda visita ao litoral da Louisiana. Reuters
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A operação “top kill”, iniciada na quarta-feira, consiste em injetar argila e objetos sólidos como bolas de golfe e pneus, para estancar o vazamento que ameaça o litoral dos Estados Unidos, no que já é considerado o maior desastre ambiental da história do país.

O método ainda não aplacou totalmente o vazamento, mas está conseguindo conter o fluxo. Em caso de fracasso, a BP declarou que pode usar a opção de colocar uma “tampa” sobre o poço e sugar o óleo a bordo de um navio na superfície. O poço, a 1600 metros de profundidade, começou a vazar após a explosão de uma plataforma em construção, no último dia 22 de abril.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse na sexta-feira que vai triplicar o número de funcionários federais combatendo os efeitos do vazamento de óleo no Golfo do México. Ele visitou os locais atingidos pela segunda vez e voltou a dizer que a BP vai ter de arcar com os prejuízos. Obama tenta aplacar as fortes críticas e a comparação ao governo Bush, acusado de ter sido lento na reação à passagem do furacao Katrina, em 2005.

As chances de sucesso do procedimento de "top kill" para fechar o poço são de 60% a 70%, declarou o presidente da BP, Tony Hayward, na sexta-feira.
 

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