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Chile/posse

Terra treme no Chile minutos antes da posse do presidente Piñera

Um forte terremoto de magnitude 7,2 foi registrado no Chile vinte minutos antes do início da cerimônia de posse do novo presidente do país, Sebastián Piñera, provocando confusão e um princípio de pânico entre os convidados.

O novo presidente do Chile, Sebastian Piñera, é cumprimentado pelo presidente do Senado, após receber a faixa presidencial de Michele Bachelet.
O novo presidente do Chile, Sebastian Piñera, é cumprimentado pelo presidente do Senado, após receber a faixa presidencial de Michele Bachelet. Foto: Reuters
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Segundo o Instituto de sismologia dos Estados Unidos, o epicentro do terremoto foi situado a 144 quilômetros ao sul de Valparaíso, onde está localizado o Congresso chileno, local da cerimônia de transmissão do poder. Nesse ambiente tenso, Sebastián Piñera prestou juramento diante do presidente do Congresso, Jorge Pizarro, e na sequência, recebeu a faixa presidencial das mãos de Michele Bachelet.

O abalo desencadeou um alerta de novo risco de tsunami na região central do país, obrigando mais de 1.200 pessoas a deixar as dependências do Congresso após o juramento de Piñera.

O tremor desta quinta-feira foi a réplica mais forte das 200 já registradas no Chile desde o grande terremoto de 8,8 na escala Richter do dia 27 de fevereiro que deixou mais de 500 mortos e dezenas de desaparecidos, segundo estimativas oficiais.

Mudanças

Segundo analistas políticos, os recentes terremotos no Chile mudaram a agenda de prioridades do presidente Piñera. O empresário milionário foi eleito com a promessa de aumentar o crescimento econômico, criar mais de um milhão de novos empregos e acabar com a delinquência no país. Mas deverá concentrar seus primeiros atos de governo na reconstrução das regiões devastadas pela tragédia.

Na terça-feira à noite, a presidente Michele Bachelet se despediu da população com uma mensagem transmitida em rede nacional de televisão, onde ela disse que os 20 anos de governo de esquerda no país permitiram que o Chile se transformasse em um país mais justo e solidário. Bachelet, que deixa o governo com um índice de 84% de popularidade, disse que sua maior preocupação será com a ajuda às vítimas dos recentes terremotos e tsunamis.

 

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