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Répública Democrática do Congo

Restos mortais de Étienne Tshisekedi transladados para a RDC

Os restos mortais de Étienne Tshisekedi, histórico líder da oposição da República Democrática do Congo e pai do atual Presidente, Félix Tshisekedi, foram transladados, esta quinta-feira, de Bruxelas para Kinshasa. As exéquias estão marcadas para este sábado, dois anos após a sua morte.

Primeiro voo de transladação tinha sido cancelado esta quarta-feira, 29 de Maio de 2019. Aeroporto de Melsbroek, Bélgica.
Primeiro voo de transladação tinha sido cancelado esta quarta-feira, 29 de Maio de 2019. Aeroporto de Melsbroek, Bélgica. JAMES ARTHUR GEKIERE / BELGA / AFP
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Os restos mortais de Étienne Tshisekedi foram transladados, esta quinta-feira, de Bruxelas para Kinshasa. A informação foi confirmada, no Twitter, pela directora de comunicação do presidente congolês, Lydie Omanga, depois de um primeiro voo marcado para esta quarta-feira não se ter realizado devido a alegados problemas logísticos.

Dois anos após a morte de Étienne Tshisekedi, as suas exéquias estão marcadas para este sábado. Até lá, os seus restos mortais vão ficar no Estádio dos Mártires, na capital congolesa, onde está prevista uma homenagem popular.

Etienne Tshisekedi morreu aos 84 anos, a 1 de Fevereiro de 2017, em Bruxelas, onde tinha sido hospitalizado. Desde então, o seu corpo estava na capital belga porque a sua família e o antigo regime do presidente Joseph Kabila não chegavam a acordo sobre a organização das cerimónias fúnebres.

Embora tenha participado no Governo do ditador Mobutu Sese Seko, Étienne liderou também a campanha contra este. Passou para a oposição e, em 1982, fundou, na clandestinidade, a União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS).

Nos anos 90, serviu como primeiro-ministro por três ocasiões, mas voltou para a oposição ao regime dos Kabila a partir de 1997.

Candidato às presidenciais de 2011, Étienne Tshisekedi recusou reconhecer a reeleição de Joseph Kabila, acusando-o de fraude. Em Janeiro deste ano, Kabila acabou por ceder o poder ao filho de Tshisekedi, Félix, que venceu as eleições de Dezembro, na primeira transição pacífica da história do país - ainda que os resultados tenham sido contestados por outro opositor, Martin Fayulu.

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