África no Festival de Cinema de Cannes
África tem uma representação modesta no Festival de cinema de Cannes, a decorrer no sul de França, até dia 28. Ainda assim alguns filmes africanos constam desta edição 2017.
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Filmes africanos não há nenhum entre as 18 longas metragens que concorrem para a Palma de ouro. É preciso ir à mostra paralela “Un certain regard”, um certo olhar, para descobrirmos duas propostas, ambas oriundas do norte do continente.
Da Tunísia chega-nos Aala Kaf Ifrit, (a bela e os cães)…da jovem realizadora Kaouther Ben Hania, recentemente galardoada com uma recompensa. A história de uma jovem tunisina à busca de justiça.
Um retrato da Argélia contemporânea eis o que nos propõe, por seu lado, Karim Moussaoui, autor de três curtas e de uma média metragem.
Em causa aqui “En attendant les hirondelles”, à espera das andorinhas…3 histórias e 3 gerações…
E, no que diz à África subsaariana, ela tem destaque na Quinzena dos realizadores.
I am not a witch… não sou bruxa… é um filme zambiano de Rungano Nyoni… após ter já obtido uma recompensa com uma curta metragem este seu filme versa sobre Shula, menina de nove anos, acusada de bruxaria.
A visibilidade do cinema africano, também aqui, a dar mostras de alguma timidez.
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