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PENA DE MORTE

Subida de 54% das execuções no mundo

A Amnistia Internacional publicou hoje o seu relatório sobre a pena de morte no mundo em 2015. 3 países concentraram 89% das execuções no planeta: Irão, Paquistão e Arábia Saudita, não obstante a inexistência de dados sobre a China.

Amnistia Internacional
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O número de execuções aumentou em relação a 2014, uma subida de 54% que se cifra em 1 634 pessoas executadas no ano transacto.

Esta organização não governamental sublinha alguns dados positivos, nomeadamente, o facto de quatro países terem abolido a pena de morte em 2015, incluindo dois africanos: a República democrática do Congo e Madagáscar.

A China, por seu lado, não disponibiliza quaisquer dados já que o assunto é tido como segredo de Estado, mas o país poderia concentrar milhares de pessoas, porventura mais do que o número total de execuções de todos os demais territórios do mundo.

O Irão, o Paquistão e a Arábia Saudita registaram um forte aumento de execuções, é o caso no Paquistão em pleno contexto de luta anti-terrorista.

A ong milita desde 1977 pela abolição da pena de morte no mundo.

Na altura apenas 16 países a tinham abolido, actualmente já são maioritários os Estados abolicionistas, 102, ou mesmo 140 se considerarmos também aqueles que na última década não executaram nenhum cidadão.

Daniel Oliveira, coordenador de direitos humanos na Amnistia Internacional Portugal, deu-nos conta das linhas mestras do relatório sobre a pena de morte, começando por referir-se à ausência deste relatório da China, porventura o maior carrasco do mundo.

04:04

Daniel Oliveira, coordenador de direitos humanos - Amnistia Internacional Portugal

 

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