Recebemos hoje no nosso programa Convidado do dia, o Professor Carlos Moore, cientista político-social, etnólogo e escritor cubano, de renome internacional, residente há16 anos, em Salvador da Bahia, no Brasil, depois de ter sido expulso há 50 anos de Cuba e percorrido o mundo, nomeadamente, França, onde obteve dois doutoramentos na Universidade VII de Paris.Um dos maiores intelectuais negros do mundo, Carlos Moore, que conheceu a maioria dos líderes africanos de luta de libertação, nomeadamente, os angolanos, Jonas Savimbi ou Mário Pinto de Andrade, mas também o grande músico nigeriano Fela Kuti, de quem escreveu a biografia, "Fela, esta Vida Puta", escritores como o director da revista "Présence Africaine, o senegalês, Alioune Diop, outro senegalês, Cheikh Anta Diop, antropólogo e cientista ou ainda o poeta da Martinica, Aimé Césaire, analisa connosco, a importância da visita desta semana, do presidente americano, Barack Obama, entre vários outros temas ligados a este seu percurso mundial."Eu vi essa visita com muito entusiasmo. Há mais de 50 anos, que estou esperando este acontecimento. Eu nunca concordei com a ruptura de relações diplomáticas, entre Cuba e os Estados Unidos."'Nunca concordei com esse estado de tensão e de agressividade que durou mais de cinco décadas. Nunca concordei com esse embargo absurdo e totalmente agressivo".Palavras do cientista político e social cubano, Carlos Moore, a viver em São Salvador da Bahia, Professor em Universidades do Brasil, Martinica, Trinidade, Flórida e conferencista mundial, nomeadamente, em Luanda, Angola, e autor do célebre livro autobiográfico "Pichón", onde denuncia o racismo do regime cubano de Fidel Castro, contra os cubanos negros, que constituem a maioria da população de Cuba.
