FLEC ameaça Angola de retomar a via militar
A Frente de libertação do Estado de Cabinda (FLEC) anunciou hoje, em comunicado, a retoma da “via militar” até que o governo angolano aceite o diálogo sobre aquele território. O comunicado critica o "silêncio da comunidade internacional" sobre Cabinda, e "muito particularmente de Portugal, França, Reino Unido e Estados Unidos da América".
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A Direcção político-militar da FLEC/FAC (Forças Armadas Cabindesas) enviou hoje um comunicado à agência noticiosa Lusa, no qual alerta a comunidade internacional que "Cabinda é um território em estado de guerra", e que a circulação de pessoas "é sériamente desaconselhada".
O comunicado acrescenta que esta tomada de posição resulta do "silêncio de Angola a todos os convites para o estabelecimento de um diálogo alargado com todas as forças vivas cabindesas", tendo em vista "a negociação de um acordo para a paz para Cabinda".
Em entrevista à RFI, Nzita Tiago, presidente da FLEC, explica as causas daquela decisão.
Nzita Tiago, Presidente da FLEC
A FLEC luta pela independência de Cabinda, província de onde provém a maior parte do petróleo angolano, e considera que o enclave é um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885.
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