Líder do maior partido de oposição de Angola exige explicações sobre o escândalo do BESA
Em conferência de imprensa esta terça-feira, o líder da UNITA, Isaías Samakuva, acusou o executivo angolano de ter prestado garantias soberanas a empréstimos do Banco Espírito Santo Angola superiores ao limite previsto na lei e referiu querer ver o caso esclarecido no parlamento.
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Ao afirmar que se pode conceder "garantias do Estado a operadores económicos nacionais " no valor máximo de 1,8 mil milhões de Euros, Isaías Samakuva declarou que o Estado Angolano prestou uma garantia ao BESA muito superior, havendo indicações de que essa garantia ascenda a 4 mil milhões de Euros.
Em causa estão relatos de um volume de crédito malparado no BES Angola no valor de 5,7 mil milhões de dólares cujos beneficiários e finalidades não se conhecem. Com este buraco que representa 80% da sua carteira, esta instituição controlada maioritariamente pelo BES português está actualmente a atravessar um período difícil, como não deixa de explicar Celso Filipe, autor do livro "O poder Angolano em Portugal" e director-adjunto do Jornal de Negócios em Portugal.
Celso Filipe, autor do livro "O poder angolano em Portugal"
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