Brasil repatriou activista moçambicano antes da Rio + 20
Jeremias Vunjanhe, assessor de imprensa da ong Justiça ambiental em Moçambique, foi repatriado para Maputo após as autoridades brasileiras o terem impedido de participar na conferência dos povos que antecede a cimeira Rio + 20 da próxima semana.
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A ong em causa tem denunciado publicamente a acção da multinacional brasileira Vale em Moçambique onde explora carvão no centro do país, nomeadamente em Moatize.
A sua política levara a expulsões de habitantes que se continuam a queixar das indemnizações recebidas.
Jeremias Vunjanhe deslocou-se ao Brasil no passado dia 12 para participar na conferência dos povos, à margem da cimeira sobre o meio-ambiente prevista para o Rio de Janeiro já para a semana.
As autoridades brasileiras obrigaram-no, no entanto, à sua chegada ao aeroporto de São Paulo, a embarcar rumo a Joanesburgo alegando que ele se encontrava impedido de entrar naquele país latino-americano.
O assessor de imprensa da ong Justiça ambiental em Moçambique relata-nos o sucedido, ouça a sua entrevista à RFI.
Jeremias Vunjanhe e o relato do sucedido
Jeremias Vunjanhe alega que esta ocorrência é uma mancha grave para o Brasil que organiza a conferência Rio + 20.
Jeremias Vunjanhe, sobre a conferência Rio + 20
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